Ainda não posso dizer que tenho uma rotina. Mas as coisas começam a ser mais comuns. Além de não termos telefone e internet, também não temos TV a cabo. Para assinar esses serviços é preciso ter a cédula de extrangeria (que ainda não temos) e um histórico de crédito. Provavelmente vamos ter que fazer um contrato através da empresa, o que deve levar mais algum tempo...
Enquanto não posso assistir a Globo Internacional tenho que me contentar com dois canais da TV aberta: Caracol e RCN. Cada um deve ter umas oito novelas ¬¬ é novela de manhã, de tarde e de noite. A maior parte da programação é de dramaturgia, o que deve facilitar o trabalho dos atores e atrizes do país, pelo jeito tem espaço pra mta gente. A parte boa é que já entendo uns 90% do que ouço. Ainda estou bem travada para falar, mas acho q é natural.
Desde de ontem temos número de celular. O Isac conseguiu comprar dois chips, pré-pagos, da Movistar. Os números aqui são com dez dígitos.
Moramos na Zona Norte da cidade, bairro Chapineiro. Ontem o Isac passou o dia todo em reuniões e eu fiquei sozinha, à tarde resolvi sair para dar uma volta pelo bairro. Caminhei por uma avenida, a 7ª, bem movimentada. Subindo por essa rua começa a área bancária, tem vários prédios grandes, mais modernos e bonitos. Andei umas seis quadras e voltei. Depois fui pela nossa rua, a 64. Neste vi alguns restaurantes e cafés. Passei por um prédio de uma universidade e fui até a praça da Igreja de Santa Lurdes. Não fiquei muito tempo. Senti que sou facilmente reconhecida como estrangeira, como estava sozinha resolvi não arriscar...
Sempre que entramos no prédio os porteiros nos cumprimentam pelo nome. Tem um que se supera na simpatia. É bem engraçadinho e atencioso. Quando entrei no prédio ele falou comigo, como de costume, e depois começou a falar algumas coisas. Parei para ouvir, meio com pressa, e ele dizia algo sobre um mineiro que estaria na cidade. Logo pensei que se tratava de algum mineiro resgatado no Chile, afinal já são celebridades, mas ele disse que era um mineiro do Brasil, fiquei pensando que “Los 33” eram todos chilenos, sorri pra ele, meio que cortando o papo, afinal não estava entendendo mesmo, e subi.
Quando cheguei em casa e sentei no sofá me senti uma tansa. Ele estava falando do time do Atlético Mineiro, que jogou ontem aqui em Bogotá contra o Independiente Santa Fé. Lógico! Mineiro, do Brasil. Aí passou a fazer sentido. Fiquei com vontade de descer lá e dizer pra ele, Oh, perdón, ahora entendi... mas aí pensei, ele deve ter pensado que sou mulher, não entendo nada de futebol mesmo, fica assim.
À noite pedimos pizza da Pizza Hut. Nas listas telefônicas têm vários cupons de desconto. Chegou bem rapidinho. Os cardápios, de maneira geral, são muito parecidos. Os sabores das massas, pizzas, sanduíches são quase todos iguais. Em todos restaurantes têm pollo con champiñones (frango com champinhon), Queso (queijo), Jamón (presunto) e dependendo do tipo de restaurante tem as variações das carnes, mas eles comem bem mais frango do que carne. Como estamos acostumados com muitas opções, as vezes, parece tudo igual... Outra coisa que não tem aqui são rodízios. Minha veia empreendedora já está se manifestando hehehe.
Pedimos a de pollo com champiñones, e tava bem boa. Da próxima vez vamos tentar algum outro sabor. Esqueci de fotografar qdo ela ainda estava inteira, aí fica aparecendo essa caixa gordurosa...
5 comentários:
A primeira dica pra não parecer tão estrangeira é tentar se vestir como eles...a segunda é não ficar olhando pra cima...meu Deus, como a gente dá bandeira olhando pra tudo qto é lado! Agora essa do futebol foi mancada, heim? Ah, uma coisa, compra uns jornais e tira umas fotos principalmente das capas pra gente...curiosidade...beijos
ô, desabilita esse negocim de digitar essas letrinhas do comentário...chatoooooooo
Trocitos desabilitados, pode comentar a vontade!!!!
No hablo portugés, pero ustedes estarán aprendiendo español, (y no quiero usar el traductor de Google) Te diré que Chapinero ni el sur de la ciudad son tan peligrosos. Si están viviendo acá, por lo menos por un tiempo, con los días caminarán con más confianza por cualquier parte de la ciudad. Es cuestión de conocer, obviamente hay sitios desagradables. Les recomiendo conocer El Chorro de Quevedo y Maloka, además del parque Simón Bolívar... mejor dicho, lo que les queda por conocer de Bogotá es muchísimo =)
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