Hoje foi dia de passear, de se sentir em uma excursão da escola. Fomos conhecer o Parque Interativo Maloka. A atração, uma das tantas que Bogotá oferece, é voltada para o público infanto-juvenil. São experiências científicas e sensoriais (achei que ia encontrar uma daquelas esferas que fazem o cabelo levantar, mas não tinha) que ensinam sobre funcionamento do cérebro, sistema solar, combustíveis, dinossauros, isso tudo com filmes e brincadeiras.
Uma das atividades é o Cine Domo, uma sala de projeção com uma tela esférica de 10m de altura e 180º, onde um filme é apresentado. São três películas uma sobre moléculas, para "muy niños" como nos disse o funcionário do parque, outra uma simulação de montanha-russa e o terceiro um documentário sobre recifes de corais. Pelo horário, e pelo assunto, escolhemos o enredo do mar.
A sala é aparentemente como de um cinema comum, com as poltronas um pouco mais inclinadas, mas elas são fixas, nada a ver como os simuladores estilo Maximotion. Antes do filme foi exibida uma apresentação, que me deixou impressionada. Imagens muito reais e sons bem distintos foram reproduzidos para demonstrar o poder do Cine Domo. Infelizmente o filme não seguiu a mesma qualidade de imagem, porque as iniciais foram fantásticas, muito mais legal que tecnologia 3D. O filme (que deu até um soninho...) tinha uma qualidade razoável e parecia um pouco antigo. Valeu muito pela experiência.
Cine Domo visto de fora, a cúpula onde são apresentados os filmes |
Fiz um filminho na sala, queria ter filmado durante mas era proibido.
Depois do Domo fomos participar da atividade de conhecimento do cérebro que reuniu dinâmica de dupla, teatro, experiência de ilusão de ótica e umas unidades individuais de interatividade, todas estas testadas por nós.
Eu, logicamente, tinha que experimentar todos |
Meu marido demonstrando muita força (acrescente aqui aquele gesto feito pelo Didi quando está mentindo, sabe?) |
Depois de brincar mais um pouquinho conhecemos o restante do parque e ouvimos pelo auto-falante que estava acontecendo alguma atividade na praça, na entrada do Maloka. Subimos para saber do que se tratava e vimos um evento oficial do Mundial Sub-20, que vai ser realizado na Colômbia nos meses de julho e agosto deste ano.
Uma das brincadeiras, relacionadas ao futebol, era de chutar uma bola, como a cobrança de um pênalti, e ter a velocidade do chute calculada. O Isac foi participar. A leitura do marcador não estava muito nítida, mas a mocinha que estava organizando disse o chute do Isac que chegou a 87km/h.
Não, não foi na trave, respondendo a minha insistente pergunta ¬¬ É que eu estava preocupada em ver o número que ia marcar e não vi o chute, foi tão rápido que achei que não tinha sido gol, mesmo porque meu jogador não erraria essa.
Tinha um palco montado e sobre ele a taça, verdadeira, que será entregue ao campeão da competição. Achei bem legal poder ver tão de perto o troféu, que esperamos, seja do Brasil no dia 20 de agosto. Entramos na fila para tirar foto e ainda fomos entrevistados pelo Canal Uno (136 Directv) quando descemos do palco. A jornalista deve ter nos achado simpáticos, nos perguntou sobre a expectativa sobre os jogos e dissemos que vamos gostar muito de ver o Brasil ser campeão em Bogotá, algo me diz que o editor vai vetar nossa participação hahahaha.
Disse para o Isac que essa foi uma das situações de estar no local certo e na hora certa. Nossa ida ao Maloka nos permitiu ter esse registro.
Depois de assistir filme, aprender sobre o cérebro (o que é sempre bom) e brincar bateu a fome e fomos conhecer a praça de alimentação do Salitre Plaza, mais um de tantos centros comerciais de Bogotá. Nos fartamos com um combo do Burguer King e voltamos para casa felizes com mais um passeio.
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